quinta-feira, 5 de novembro de 2009

E O MORTO VOLTOU AO RIO

Domingão à tarde, dia calorento, estávamos assistindo futebol na TV, plantão tranqüilo. CEPOL chama para encontro de cadáver em uma fazenda no distrito de Joaquim Egidio. Havia chovido nos dias anteriores e a grama e o mato rasteiro ainda estavam molhados. Ao chegarmos à fazenda, como a viatura não conseguiu se aproximar até o local do fato, então pegamos carona em uma carreta puchada por um trator e andamos ainda um bom trecho até a barranca do rio. Lá estava uma pequena multidão de curiosos, mães com crianças de colo, adultos e muita garotada que sempre ia nadar naquela prainha, que ficava a uns quatro a cinco metros abaixo do nível da fazenda. Os bombeiros já haviam localizado o corpo e fiz as tomadas normais de fotos de um sujeito gordo, que havia se afogado por volta da hora do almoço. Após a perícia, quando foram levar o corpo para cima do barranco,rumo ao IML, começaram a rebocar o caixão, com o trator, amarrado a uma corda. Em dado instante, o caixão enroscou em uma pequena pedra, a corda arrebentou, o caixão deslizou barranco abaixo, o cadáver caiu do caixão, e rolou novamente, pra dentro d’água. O Povão vaiou. A nós, restou gargalhadas.

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