segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A PERITA E A PROSTITUTA

Domingo calmo no plantão. Pela manhã não recebemos nenhum chamado. Logo após terminarmos nosso almoço, fomos acionados para um homicídio na área central da cidade. Era um hotel de terceira categoria, ponto de travestis, prostituição e venda de drogas, próximo da estação ferroviária.
Aquele domingo eu estava acompanhando uma jovem perita, com pouco mais de um ano de casa, muito dedicada, competente no que fazia, porém um pouco estabanada.
Quando chegarmos ao local, ficamos sabendo que o cadáver era da “dona” do hotel, uma senhora de cinqüenta e poucos anos, pesando bem mais de cem quilos. Estava caída dentro de um dos quartinhos, bem junto à porta de entrada, impossibilitando-nos de ter acesso ao cômodo. O quartinho nem tinha qualquer janela, só um vitrozinho, localizado nos fundos de um corredor.
Bem...,tínhamos que entrar ali de alguma forma. Convocamos alguns “moradores” e os Policiais Militares que preservavam o local para nos auxiliar a abri a porta. A perita, muito dedicada, era a primeira da fila, empurrando a porta. Cada um dando uma idéia, força daqui, empurra dali, gente querendo dar pontapé, e nada. Não recordo quantos estavam empurrando a porta, mas.... em outro minuto..... a porta arrebentou. E a perita, primeira da fila, estatelou-se sobre o cadáver da gorda. Ajuda e risos não faltaram......

Resumo da história: a Gorda suicidou-se com um tiro no rosto.

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